A tendência a ter filhos mais tarde vem se consolidando, principalmente entre as classes A, B e C. Adiar a maternidade e paternidade significa olhar mais para as aspirações pessoais e, se estiver em uma relação a dois, cuidar mais dessa interação. Todavia os anos passam e com eles surge o questionamento sobre exercer o direito de ser mãe e pai.
Houve uma significativa mudança de postura no que diz respeito ao posicionamento da mulher frente à maternidade. Já nos é permitido consolidar uma carreira e casar-se por autêntico desejo pessoal. Para os homens, aparentemente, nada mudou, ainda que eles se vejam obrigados a ajudar com as tarefas de casa entre outras coisas consideradas "femininas". O fato das relações homem-mulher terem se tornado mais igualitárias reflete diretamente no exercício da maternidade e paternidade.
Hoje em dia, aos pais não cabe apenas ser "bem-sucedido" e prover a família dos recursos necessários à subsistência. Pais sentem que precisam participar da vida dos filhos e abrir um canal de comunicação seguro para eles. É importante que, além da relação do casal estar amadurecida, o próprio homem esteja em contato com os aspectos afetivos e psicológicos que emergem da experiência da paternidade: um resgate do passado e a possibilidade de construir um novo tipo de vinculação com os que estão por vir.
Podemos perceber que nos primeiros meses de vida, um bebê exige muito mais da mãe, e o pai pode se sentir excluído nesta relação com o filho recém-nascido. Mas esse é um sentimento que deve ser trabalhado, pois além de ajudar com os cuidados do pequeno, evitando uma sobrecarga para a mãe, o homem tem um papel muito importante para o desenvolvimento do bebê.
O pai e a mãe possuem maneiras distintas de cuidar da criança, e à medida que o filho cresce, é fundamental que ela entenda essas diferenças.
O pai irá estabelecer as regras quanto à educação do filho, dando o equilíbrio em relação à mãe, que muitas vezes tem dificuldade de dizer não. A presença masculina na vida do bebê facilita a transição do relacionamento restrito à mãe para a vida social e irá ajudar no convívio com outras pessoas.
O homem geralmente faz com que a criança desenvolva alguns aspectos necessários para toda a vida, como o senso de limite interno, a independência e a superação dos desafios. Mesmo que não possa contar com a presença da figura do pai, a criança pode buscar essa referência em outras pessoas próximas, como o tio, o padrinho ou o avô.
1. Pesquise sobre a maternidade, isso irá ajudar a tirar as possíveis dúvidas nas consultas com o obstetra.
2. Participe das consultas de pré-natal e conheça o médico que fará o parto e o pediatra que vai cuidar do bebê, pois o papel do pai começa antes mesmo do filho nascer.
3. Participe da decoração do quarto do bebê, não deixando esta responsabilidade exclusivamente para a mãe, já que será um ambiente onde a família passará bastante tempo junta.
4. É importante o pai tirar a licença-paternidade e aproveitar os primeiros dias da criança em casa para manter contato com o bebê ainda recém-nascido, isso é importante para o desenvolvimento da relação entre pai e filho.
5. Levantar a noite para ver o motivo do choro e ficar encarregado dos primeiros banhos fortalece o relacionamento entre pai e filho nos primeiros dias de vida da criança.
6. Participar do que a criança gosta a medida que for crescendo, como por exemplo assistir aos programas infantis, vai aproximá-los e pode virar tema para o diálogo entre ambos.
7. As refeições são momentos onde os pais podem ensinar aos seus filhos que existem regras para comer.
8. Aproveitar o momento da brincadeira é uma forma de estimular o desenvolvimento cognitivo da criança. Solte a imaginação, invente brincadeiras e use esses momentos para ensinar pequenas lições.
9. Brincar com a criança ao ar livre é muito saudável, por isso aproveite os horários em que o sol não está muito forte (até às 10h e depois das 16h). Leve a criança ao parque ou mesmo ao playground do prédio, fazendo isso você estará proporcionando interação do seu filho com outras crianças.
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